Disciplina - Matemática

Relato de Experiência - Socialização e Interação entre alunos e o Ensino de Matemática

Autor:Shirley Aparecida de Moraes
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Relato na íntegra
E-mail:shiamo@seed.pr.gov.br
Instituição: Colégio Estadual 31 de março
Município: Ponta Grossa - Paraná
Série: 7ª, 8ª, 9ª e 1º, 2º ano do Ensino Médio
Conteúdo: Matemática Básica


Objetivos

O objetivo principal deste trabalho foi inserir conceitos matemáticos de uma forma mais simples e interessante aos nossos alunos dos ensinos Médio e Fundamental da Escola Estadual 31 de Março, utilizando apenas jogos, brincadeiras e desafios, onde a matemática é a principal personagem deste processo.
Acreditamos que trabalhos como este pode oferecer contribuições importantes e significativas no processo de ensino e aprendizagem dos conceitos matemáticos.

Encaminhamento

Dentre os conteúdos matemáticos foi dado ênfase à concretização de alguns conceitos matemáticos fundamentais, tais como a adição, subtração, multiplicação, divisão e o raciocínio lógico. Esta proposta de trabalho foi desenvolvida com os alunos do ensino médio, que, inicialmente, formaram equipes com dois alunos, os quais pesquisaram conteúdos matemáticos. Para o desenvolvimento do trabalho, foram utilizados vários materiais, os mais diversificados possíveis, tais como: barra de isopor, cartolina, material reciclável, emborrachado, baralho, canetas, tintas etc.
Num primeiro momento, a tarefa dos alunos era criar um jogo ou uma brincadeira que estivesse relacionada com o tema proposto. Neste momento foi necessário realizar uma pesquisa e, nesse caso, os alunos tiveram um prazo para apresentar os resultados encontrados.
Num segundo momento, eles construíram os jogos, as brincadeiras ou os desafios e apresentaram aos seus colegas de classe, explicando as regras, os conteúdos envolvidos e o material utilizado para confeccionar o seu trabalho.
Num terceiro momento, exatamente no dia 06 de maio, os alunos do ensino médio, apresentaram aos alunos do ensino fundamental, matutino e vespertino, os seus trabalhos. Para a execução deste trabalho foram utilizadas 12 horas-aulas, que, entre jogos e brincadeiras, resultaram 30 trabalhos. Destes, 15 foram desenvolvidos pela 1ª série e 15 pela 2ª série do ensino médio.
O nosso papel neste processo não foi só o de professor, mas o de orientador, facilitador, estimulador e incentivador da aprendizagem.
Neste momento, a nossa tarefa de educador era promover a autonomia do aluno, fazendo ele refletir, investigar e descobrir novas maneiras de aprender. A troca de ideias, a camaradagem e o diálogo desempenharam um papel fundamental para que o trabalho coletivo fosse o melhor possível.

Referências

BERTONI, Neuza. O erro como estratégia didática. Campinas: Papirus, 2000.
CASTORINA, José Antonio. Psicogênese e ilusões pedagógicas. In: CASTORINA, José Antonio (Org.). Psicologia Genética: aspectos metodológicos e implicações pedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas,1988, p.45-57. CURY, Helena Noronha. Análise de erros: o que podemos aprender com as respostas dos alunos. São Paulo: Autêntica, 2008.
DAVIS, Philip J.; HERSH, Reuben. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985.
DELVAL, Juan. Crescer e pensar: a construção do conhecimento na escola. Porto alegre: Artes Médicas, 1998. p. 31-59; p. 209-223.
FURTH, Hans G. Piaget na sala de aula. 5ª ed.. Rio de Janeiro: Forense, 1986. p. 13-26; 63-79.
MACEDO, Lino de. Ensaios construtivistas. São Paulo: Casa do psicólogo, 1994. p. 13-23; 63-79.
PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Porta Dia a Dia Educação. Curitiba: Seed. Disponível em:
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